sexta-feira, 26 de setembro de 2014

LOLA - Tira #3

Às vezes a gente fica assim... meio com outra coisa na cabeça quando está fazendo algo importante...


Pra quem não recorda, a música é essa:

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Parceria que Deu Certo 2

Boa noite, galera! Tudo certo com vocês?

Antes de mostrar os post de hoje, um pequeno comunicado. Algumas pessoas estão me perguntando porque eu ando sumida do instagram. Bem, é aquele velho mimimi de sempre (faculdade, provas e trabalhos). Mas isso está prestes a mudar, eu garanto. Tenho boas novas para contar (não ainda hoje, mas tenho)
.
Não, não vou deixar ninguém, tenham só um pouquinho mais de paciência.

Sem mais delongas, vamos ao que interessa! XD

É com um grande prazer que eu posto hoje a segunda história feita com meu amigo. O tema hoje é Narcisismo, e em seguida, um texto explicando o conceito.



NARCISISMO

Segundo Freud (1914) o narcisismo é importante na constituição do Eu, tem importante papel no desenvolvimento sexual normal de todo ser humano. Trata-se de um investimento feito pelos cuidadores da criança (por isso se fala em renascimento do narcisismo parental). Freud fala de narcisismo primário e secundário. Primário é quando o bebê é o centro e a mãe a extensão dele, daí a frase “Sua majestade, o bebê”. Já o secundário seria quando o indivíduo, que já passou pela castração, passa a investir em outros objetos no mundo e volta a investir apenas em si mesmo (ex: esquizofrenia como um exemplo mais “fixo” desse narcisismo secundário, mas as doenças em geral são um movimento nesse sentido, já que o indivíduo se concentra na doença até que essa seja eliminada, ele se concentra em si mesmo e para de investir no mundo como fazia antes).

O desenvolvimento do Eu consiste em um processo de distanciamento do narcisismo primário e produz um intenso anseio de recuperá-lo (Eu ideal). Esse distanciamento ocorre por meio de um deslocamento da libido em direção a um Ideal-de-eu que foi imposto a partir da cultura, e a satisfação é obtida agora pela realização desse ideal.

FREUD, Sigmund. À Guisa de Introdução ao Narcisismo. In: HANNS, Luiz Alberto. Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004. v.1, p. 96-119.

Bem, é isso!

Espero que tenham gostado da história e entendido a explicação.

Um super beijo e até a próxima semana.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

LOLA - Tira #2

Sabe aquela sensação de que tudo vai dar errado? Pois é...


Não se desespere tanto, pode ser que no final tudo dê certo!


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Parceria que deu certo 1

Fala, pessoal! Tudo bom com vocês? Preparados para a postagem de hoje?

Bem, para quem não sabe (aqueles que estão chegando agora), eu sou estudante de psicologia. É um curso super legal, mas que exige muita leitura, reflexões e produções textuais. Eis o maior motivo de muitas vezes eu reclamar sobre falta de tempo. XD Mesmo que todos digam, "Ah Nathália, mas você super poderia fazer desenhos correlacionando as duas coisas."...é, até poderia! Mas isso é algo que soa muito fácil na teoria. Na prática, seria muito trabalhoso produzir algo psicologia/desenho e ainda fazer coisas para o desenho/mercado... mas isso são discussões para outro dia.



Bom, mas voltando ao que estava falando no começo...

No final do semestre passado (2014.1), um grande amigo veio me propor um trabalho. Ele é monitor da disciplina de psicanálise e estava pensando numa forma de explicar alguns dos conceitos de Freud estudados em sala de aula. A ideia era fazer cinco histórias em quadrinhos, de uma página cada, contando situações do cotidiano que exemplificassem os temas para que os alunos tivessem uma melhor compreensão do conteúdo.

Como psicanalise não é a minha abordagem predileta, pedi para que meu amigo escrevesse um texto explicativo, para que mesmo aqueles que não sabem nada, pudessem ler o quadrinho e entender sobre do que se tratava.


Texto do Ítalo (meu parceiro):

MORTE DO SUJEITO

“Afinal, nos últimos cinquenta anos, muitos de nós têm misturado a dinamite da medicina com a faísca da psicanálise, prescrevendo ambas, indiscriminadamente, às pessoas que buscam alívio para dor psíquica – privilegiando cada vez mais, sem dúvida, os recursos médico-farmacêuticos. 

E nos últimos dez anos, mais ainda, a exorbitância desse engano adquiriu dimensões proporcionais à hipertrofia das drugstores, dos hospitais gerais e da força dos seguros-saúde. Isso se percebe tanto pela confiança absoluta e simplória nos psicofármacos de última geração quanto pela desconfiança tola e sistemática nesses mesmos produtos do engenho farmacêutico. Psiquiatras e psicanalistas ainda costumam se dividir entre essas duas trincheiras ideológicas opostas e igualmente nefastas aos pacientes de ambos. 

Tais guerrilhas suicidas se tornam ainda mais tristemente irônicas quando sabemos que a imensa maioria das receitas de psicofármacos (em especial de antidepressivos e de tranquilizantes ) não são assinadas por médicos psiquiatras, mas de outras especialidades: clínicos gerais, ginecologistas, cardiologistas, neurologistas e outros. Como psiquiatra, jamais me aventuraria em realizar uma cirurgia de ponte de safena e nem em reduzir uma fratura – mesmo que o paciente insistisse muito comigo nesse sentido....”

MAGALHÃES, Maria Cristina Rios. Psicofarmacologia e Psicanálise. 1 ed. São Paulo: Escuta, 2001.

Pois é isso, pessoal. O post tá grande, mas era porque eu precisava explicar do que se tratava o projeto. Prometo que os próximos serão menores. Todas as páginas que eu postar sobre as Histórias Sensacionais do Ítalo terão um texto explicativo.

Espero que tenham gostado.

Um super beijo e até a próxima! =D